Já vimos em posts anteriores que a honestidade é o fator mais importante em qualquer currículo. Muito mais do que “mentirinha que não compromete”, estamos falando aqui de ética e integridade, valores inegociáveis no mercado de trabalho e sempre mais exigido por qualquer empresa séria.
Para auxiliar a difundir práticas corretas e adequadas nos processos de recrutamento e seleção de profissionais, elencamos abaixo as cinco mentiras mais comuns encontradas em currículos. Desse modo, ajudamos os candidatos a tomarem cada vez mais consciência da importância da honestidade.
1. Cursos: há casos em que o candidato informa que realizou um curso que na verdade nunca fez ou que fez apenas parcialmente. Em qualquer um dos casos, é muito fácil de o recrutador entrar em contato com a realizadora dessa formação e averiguar a veracidade da informação.
2. Habilidades: como habilidade é algo difícil de se comprovar no momento da entrevista, o candidato pode achar que não sofrerá penalidades se distorcer uma informação nesse sentido. Porém, a realidade é muito pior: a mentira só será descoberta após a contratação do profissional, quando se verá que ele não possui aquela habilidade informada. Além de um possível desligamento, sua reputação sofrerá uma mancha difícil de remover.
3. Idioma: assim como em cursos, o candidato pode distorcer seu nível de entendimento e de prática em algum idioma. Sem dúvida, não é fácil saber exatamente o nível que uma pessoa possui em certa língua, por isso a solução está no certificado ou diploma emitido pela instituição de ensino onde o idioma foi estudado. Outra alternativa pode ser dividir as competências entre ler, escrever, ouvir e falar e, em cada uma, indicar o nível (se pouco, médio ou muito).
4. Experiência profissional: aqui as mentiras mais comuns são em relação ao tempo de trabalho em alguma empresa e as funções ou responsabilidades. Assim como no primeiro item, não é difícil para o recrutador entrar em contato com a empresa e averiguar as informações.
5. Mobilidade e flexibilidade: para algumas funções, é necessário que o profissional tenha disponibilidade para viajar, às vezes ficar alguns dias fora de casa e também flexibilidade de horários. No anseio de conseguir a vaga, o candidato pode se precipitar e faltar com a verdade, informando que consegue atender esses requisitos quando a realidade é o contrário. Nessa hora, cabe ao candidato perguntar ao recrutar de modo mais explícito como seria essa mobilidade e flexibilidade para avaliar se, de fato, consegue atender a empresa nesse sentido.
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